terça-feira, 7 de março de 2017

Lavoura digital: algumas observações

Sustentabilidade e qualidade de vida:


Gostaria de compartilhar, no âmbito de sustentabilidade e de qualidade de vida, o tema sobre “lavoura digital”, uma crescente forma de planejar a produção na agricultura. 

Esse tipo novo de lavoura conta com o uso de tecnologia digital nas várias fases do plantio de grãos, desde o acesso à previsão de tempo para uma determinada região, passando por sensores de umidade do solo, de controle de pragas, enfim, elementos técnicos que contribuem para indicar a melhor época para a colheita. 

Vários laboratórios farmacêuticos colaboram com seus dados para a digitalização das
informações.  Essa sofisticação tecnológica
prevê até a utilização  de trator que dispensa o uso de condutor.

Seria uma revolução tecnológica no campo da agricultura, que, como qualquer inovação, trará novos desafios, com possibilidades de ganhos e perdas. 

Alguns ganhos importantes para a produção rural, que contará com maior controle sobre os resultados da produção, incluindo a utilização de mão de obra, limitada a determinadas fases e, talvez, com substituição de muitos empregados. 

As perdas poderão ser sentidas pelos trabalhadores que não estiverem adaptados para estas mudanças, por falta de preparo tecnológico.

Entra, aí, a questão da sustentabilidade e da qualidade de vida. 

Uma atividade produtiva é considerada  sustentável se oferecer também boa qualidade de vida para os seus empregados. 

Diante das inovações tecnológicas da “lavoura digital”, os produtores rurais, que aderirem a ela, deverão assumir sua responsabilidade social para preparar seus trabalhadores para as novas funções exigidas pela nova tecnologia, evitando a simples demissão da mão de obra. 

Evidente, que os trabalhadores, também, terão que se esforçar para ter sucesso nessa
adaptação. E também os governos terão que cumprir a sua parte. 

O equilíbrio é a base da sustentabilidade ! 

"'Lavoura digital' tem trator autônomo e reconhecimento de erva daninha" , Mauro Zafalon, em Folha de S. Paulo,  24/11/2016, artigo apontado por nosso colega Kioshi Shimizu, do Núcleo da Maior Idade do Butantan.


Por: Marie Madeleine Hutyra de Paula Lima, participante do grupo

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