Sustentabilidade e qualidade de vida:
Esse tipo novo de lavoura conta com o uso de tecnologia digital nas várias fases do plantio de grãos, desde o acesso à previsão de tempo para uma determinada região, passando por sensores de umidade do solo, de controle de pragas, enfim, elementos técnicos que contribuem para indicar a melhor época para a colheita.
Vários laboratórios farmacêuticos colaboram com seus dados para a digitalização das
informações. Essa sofisticação tecnológica prevê até a utilização de trator que dispensa o uso de condutor.
informações. Essa sofisticação tecnológica prevê até a utilização de trator que dispensa o uso de condutor.
Seria uma revolução tecnológica no campo da agricultura, que, como qualquer inovação, trará novos desafios, com possibilidades de ganhos e perdas.
Alguns ganhos importantes para a produção rural, que contará com maior controle sobre os resultados da produção, incluindo a utilização de mão de obra, limitada a determinadas fases e, talvez, com substituição de muitos empregados.
As perdas poderão ser sentidas pelos trabalhadores que não estiverem adaptados para estas mudanças, por falta de preparo tecnológico.
Entra, aí, a questão da sustentabilidade e da qualidade de vida.
Uma atividade produtiva é considerada sustentável se oferecer também boa qualidade de vida para os seus empregados.
Diante das inovações tecnológicas da “lavoura digital”, os produtores rurais, que aderirem a ela, deverão assumir sua responsabilidade social para preparar seus trabalhadores para as novas funções exigidas pela nova tecnologia, evitando a simples demissão da mão de obra.
Evidente, que os trabalhadores, também, terão que se esforçar para ter sucesso nessa
adaptação. E também os governos terão que cumprir a sua parte.
adaptação. E também os governos terão que cumprir a sua parte.
O equilíbrio é a base da sustentabilidade !
"'Lavoura digital' tem trator autônomo e reconhecimento de erva daninha" , Mauro Zafalon, em Folha de S. Paulo, 24/11/2016, artigo apontado por nosso colega Kioshi Shimizu, do Núcleo da Maior Idade do Butantan.
Por: Marie Madeleine Hutyra de Paula Lima, participante do grupo
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