O bem que você me faz

Amanhã é dia de ir ao Circuito Butantã da Maior Idade. Oba! Xiii... está chovendo! Não faz mal, para isso existem guarda-chuvas. Mas está friiio! Agasalhe-se bem e vamos lá! Estou com tanto sono!... Sacuda essa preguicinha que vai valer a pena! Porque?

Porque quando vamos nos aproximando, já começa pelo lugar, que é lindo, no meio da natureza. E o silêncio. E os carros rodando a 20km/hora. E pessoas andando para o trabalho, para o lazer, para o conhecimento, para se encontrar.

E vamos nos encontrando pelo caminho. E andamos juntos, e pegamos uma caroninha com quem chega de carro.

E começam os sorrisos, as palavras carinhosas, cumprimentos, sempre permeados de bom e saudável humor.

E os olhares com especial interesse, e... os abraços... ah! Os abraços... de acolhimento, de genuíno prazer de encontrar, de gratidão por estarmos juntos.

Como se tudo isso não bastasse, há as atividades! Variadas nos assuntos, na maneira de serem apresentadas, nas propostas, na importância que têm para cada um de nós. Junto e sem poder se separar, vem a dedicação dos que “cuidam” de nós. E pelo que nos oferecem, somos considerados vip, pessoas muito importantes. 

E somos desafiados também. Somos desafiados a nos experimentar e conhecer nossas limitações e capacidades físicas, intelectuais e espirituais.

Enfim, depois de uma manhã no Instituto Butantã, sob a batuta do maestro Horácio Fernandes e as equipes que se colocam carinhosamente à nossa disposição oferecendo o seu precioso tempo com o que há de melhor como profissionais e seres humanos, voltamos para casa, às vezes até cansados fisicamente, mas com a energia renovada e mais confiantes e inseridos na vida.

Por: Mércia Tolendal, participante do grupo