para uma comemoração diferente:
é ocasião para refletirmos sobre o misterioso dom da vida
que é transmitido pelas mães, diretamente.
Ninguém chega ao mundo de forma espontânea;
pelo contrário, é sempre fruto de uma escolha consciente.
A mulher não nasce para ser mãe:
ela se torna mãe por opção,
levada por um sopro divino
chamado “a voz do coração”
que tem origem na visão encantada:
e cada vez mais presente de um filho
que ela traz na sua alma gravada.
Para a mulher, gerar um filho é natural
mas ser mãe é algo bem mais abrangente.
São processos que se complementam lentamente
exigem longa maturação
e não podem ser confundidos
com uma espécie de predestinação.
A menina não está sonhando
ao acalentar uma boneca,
se preocupando se está com fome ou frio,
ou lhe ensinando bons modos
e reclamando que é muito sapeca.
Está deixando florescer seu instinto materno
e assim iniciando a mutação
que a tornará, dia a dia, mais capaz
de dominar a magia
de moldar a própria emoção.
Torna-se mulher aquela menina
quando sente, finalmente, o poder
- esse poder por si só sublime
de gerar dentro de si uma vida –
e consegue ver no mundo,
com sua realidade tão sofrida,
um lugar onde julga caber o amor e a esperança
para uma criança benvinda.
E decide tornar-se mãe
quando se sente capaz de moldar uma nova alma
à sua imagem e semelhança,
como fazia com as bonecas
quando ainda era criança.
É assim que adquire a força
para tomar pelas mãos o filho,
em que se vê refletida,
e se propõe a conduzi-lo
pelos caminhos da vida
traduzindo-se com afagos
- aquela poção tão encantada
que cura medos, dores e mágoas
quase sempre sem se precisar dizer nada.
Mas não termina aí o rito da perpetuação da vida
possibilitado por essa transformação feminina,
que faz a opção pela maternidade se tornar quase divina.
Seu mistério se revela completamente
quando, após a partida dos filhos,
no seu ninho vazio talvez se sentindo só,
a mãe vê surgir pela porta, de repente,
uma criança inocente,
que se aconchega em seu colo
e a chama de Vovó.
Esse carinho que o ciclo da vida reserva
para quem a ele se consagra tão generosamente
é o grande impulso que nos permite viajar no tempo
e dá ao Dia das Mães um sentido tão diferente.
é ocasião para refletirmos sobre o misterioso dom da vida
que é transmitido pelas mães, diretamente.
Ninguém chega ao mundo de forma espontânea;
pelo contrário, é sempre fruto de uma escolha consciente.
A mulher não nasce para ser mãe:
ela se torna mãe por opção,
levada por um sopro divino
chamado “a voz do coração”
que tem origem na visão encantada:
e cada vez mais presente de um filho
que ela traz na sua alma gravada.
Para a mulher, gerar um filho é natural
mas ser mãe é algo bem mais abrangente.
São processos que se complementam lentamente
exigem longa maturação
e não podem ser confundidos
com uma espécie de predestinação.
A menina não está sonhando
ao acalentar uma boneca,
se preocupando se está com fome ou frio,
ou lhe ensinando bons modos
e reclamando que é muito sapeca.
Está deixando florescer seu instinto materno
e assim iniciando a mutação
que a tornará, dia a dia, mais capaz
de dominar a magia
de moldar a própria emoção.
Torna-se mulher aquela menina
quando sente, finalmente, o poder
- esse poder por si só sublime
de gerar dentro de si uma vida –
e consegue ver no mundo,
com sua realidade tão sofrida,
um lugar onde julga caber o amor e a esperança
para uma criança benvinda.
E decide tornar-se mãe
quando se sente capaz de moldar uma nova alma
à sua imagem e semelhança,
como fazia com as bonecas
quando ainda era criança.
É assim que adquire a força
para tomar pelas mãos o filho,
em que se vê refletida,
e se propõe a conduzi-lo
pelos caminhos da vida
traduzindo-se com afagos
- aquela poção tão encantada
que cura medos, dores e mágoas
quase sempre sem se precisar dizer nada.
Mas não termina aí o rito da perpetuação da vida
possibilitado por essa transformação feminina,
que faz a opção pela maternidade se tornar quase divina.
Seu mistério se revela completamente
quando, após a partida dos filhos,
no seu ninho vazio talvez se sentindo só,
a mãe vê surgir pela porta, de repente,
uma criança inocente,
que se aconchega em seu colo
e a chama de Vovó.
Esse carinho que o ciclo da vida reserva
para quem a ele se consagra tão generosamente
é o grande impulso que nos permite viajar no tempo
e dá ao Dia das Mães um sentido tão diferente.
Por: Luciano Martins, participante do grupo
Nenhum comentário:
Postar um comentário