Minhas Memórias.
Segundo encontro, para continuar o assunto sobre “Escavando Memórias” com Judith Mader, foi bem lembrado nos objetos que alguns do grupo apresentaram.
Eu, embora nada tenho da minha avó, resolvi contar algumas, entre tantas lembranças dela e escolhi esta para publicar.
O que é memória? Algo de que você lembre.
Pois bem, tenho profundo respeito pela minha avó Maria Franklin de Oliveira, embora chamávamos de forma carinhosa de Manininha. Sempre presente na casa dos meus pais.
Meu Porto Seguro... quando eu voltava da escola. Lá ela estava para assegurar que uma das obrigações que minha mãe incumbia de fazer era lavar às louças do almoço e nem era preciso; minha avó com um olhar me dizia, “ Estou aqui não há porquê se preocupar.”
Caminhava pro meu quarto, estudar ou simplesmente tirar um cochilo.
Num desses dias ouvi barulho vindo da cozinha...ao surgi na porta, escutei minha mãe culpa sua, apontando com dedo para minha direção!
Olhei e vi minha avó no centro de todo aquele alvoroço, segurando um dos braços, havia se cortado num prato que escorregara na pia.
Grande susto ao ver que minha avó cortou o pulso. Nunca esquecerei a cena, embora minha avó dizia que eu não tive culpa do que aconteceu. Fiquei com remorso e por um tempo cumprir com as obrigações e tarefas que tinha que fazer. Está memória foi algo triste que fazia chorar.
Gratidão ao Circuito a chance de contar e publicar.
Por: Ironilda Soares, participante do grupo
Nenhum comentário:
Postar um comentário