A origem do grupo - De onde veio a ideia de trabalhar com
pessoas +60 no Butantan?
Em 2014, duas entusiastas do Núcleo
de Difusão do Conhecimento, Monica Goulart e Dayane Silva começaram a germinar
a ideia de um roteiro de visita – pra lá de especial – voltado para pessoas com mais de 60 anos.
Ambas viam o potencial a ser explorado e decidiram encarar o desafio.
Começamos uma rotina de estudos e de
visitas a espaços culturais que se dedicavam a essa faixa etária. A Pinacoteca e
o Museu de Arqueologia e Etnologia MAE – USP nos trouxe inúmeros aportes, pois
ambos têm programação dedicada a esse público.
Pensamos, o que o Butantan tem de
interessante para falar/mostrar a essas pessoas? Encontramos na parceria com o
Butantan para todos, Museus de Microbiologia e Histórico, uma maneira de pôr
isso em prática.
Camila, educadora do Museu Histórico
e do Butantan para todos tinha interesse no assunto e sua mãe trabalhava com terceira
idade, a Iara do Museu de Microbiologia adorava atender a pessoas com mais de
60 anos.
Assim, nasceu a atividade O que as árvores do Butantan nos contam? Um
roteiro de visita que falava da história do instituto a partir das árvores que
lá existem. A ação acontecia na Praça Louis Pasteur, ao lado do Museu de
Microbiologia. E era a partir das árvores que lá estavam que o enredo se
desenrolava.
Os participantes eram convidados a tomar
parte ativamente, por meio de suas memórias e na relação com os objetos que
eram apresentados a eles.
Aplicamos 3 atividades, com grupos
distintos, todas muito exitosas. Levamos a ideia à direção, que se empolgou com
a ação e nos apresentou o projeto Lab+60.
Daí para frente, estabelecemos o
Circuito Butantan da Maior Idade, nesse formato que temos hoje. Cujas origens
remontam aos bancos da Praça Louis Pasteur, onde o próprio Circuito se reuniu
inúmeras vezes no seu início em 2015.
Como
participante desse processo, desejo vida longa ao CMI, que sua essência permaneça, mesmo mudando de
forma. Ao final das contas é o que levaremos conosco em nossa jornada.
por: Luciana Magalhães Monaco
Obrigada Luciana. Que você achou do Desafio de 2018?
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