segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

A origem do grupo +60 no Butantan

A origem do grupo - De onde veio a ideia de trabalhar com pessoas +60 no Butantan?

            Em 2014, duas entusiastas do Núcleo de Difusão do Conhecimento, Monica Goulart e Dayane Silva começaram a germinar a ideia de um roteiro de visita – pra lá de especial  – voltado para pessoas com mais de 60 anos. Ambas viam o potencial a ser explorado e decidiram encarar o desafio.
            Começamos uma rotina de estudos e de visitas a espaços culturais que se dedicavam a essa faixa etária. A Pinacoteca e o Museu de Arqueologia e Etnologia MAE – USP nos trouxe inúmeros aportes, pois ambos têm programação dedicada a esse público.
            Pensamos, o que o Butantan tem de interessante para falar/mostrar a essas pessoas? Encontramos na parceria com o Butantan para todos, Museus de Microbiologia e Histórico, uma maneira de pôr isso em prática.
            Camila, educadora do Museu Histórico e do Butantan para todos tinha interesse no assunto e sua mãe trabalhava com terceira idade, a Iara do Museu de Microbiologia adorava atender a pessoas com mais de 60 anos.
            Assim, nasceu a atividade O que as árvores do Butantan nos contam? Um roteiro de visita que falava da história do instituto a partir das árvores que lá existem. A ação acontecia na Praça Louis Pasteur, ao lado do Museu de Microbiologia. E era a partir das árvores que lá estavam que o enredo se desenrolava.
            Os participantes eram convidados a tomar parte ativamente, por meio de suas memórias e na relação com os objetos que eram apresentados a eles.
            Aplicamos 3 atividades, com grupos distintos, todas muito exitosas. Levamos a ideia à direção, que se empolgou com a ação e nos apresentou o projeto Lab+60.
            Daí para frente, estabelecemos o Circuito Butantan da Maior Idade, nesse formato que temos hoje. Cujas origens remontam aos bancos da Praça Louis Pasteur, onde o próprio Circuito se reuniu inúmeras vezes no seu início em 2015.
            Como participante desse processo, desejo vida longa ao CMI, que sua essência permaneça, mesmo mudando de forma. Ao final das contas é o que levaremos conosco em nossa jornada.


por: Luciana Magalhães Monaco
Ex-Coordenadora do Núcleo de Difusão do Conhecimento e do Circuito Butantan da Maior Idade



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